26 de março de 2015
Um médico ou um doente?
Passei por uma experiência muito desagradável estes dias. Devido a um quadro agudo de dor fui a um renomado Hospital para ser atendida no pronto socorro.
Depois de 1:40 de espera e com uma pulseira onde estava escrito "urgência" no braço, fui então chamada. Ao caminhar logo atrás do médico apoiada pela bengala, levei um tombo.
O médico? Nem olhou para trás...fui erguida pelos seguranças, e ao entrar no consultório fui seguida por outros dois médicos que ao verem minha queda queriam saber como eu estava, mas o Dr. que iria me atender respondeu: ela está bem! Sem sequer averiguar se eu havia me machucado!
Depois de expor a minha queixa ele se prontificou a ligar para o meu neurologista pois a doença é rara e ele não sabia como proceder. Voltou com uma resposta absurda que me fez chorar demais. Ia me dar novalgina, se depois de meia hora não melhorasse iria me dar tramal. Novalgina para mim que tenho dor neuropática! Um descaso com alguém que sofre com um nível de dor muito alto.
Conferi com meu neurologista que ficou profundamente irritado pois não havia passado por telefone esta orientação...e sim que me dessem um coquetel de codeína.
Ao sair de lá fiquei questionando: Fui atendida por um médico ou por um doente? Sim, porque jamais alguém formado em medicina estando equilibrado em suas emoções iria agir da forma que ele agiu com total descaso.
Agi errado, deixei passar deveria tê-lo denunciado na ouvidoria do Hospital.
Lidar com uma doença não é fácil e quando é rara pior ainda, mas quando encontramos médicos humanos e atenciosos isso faz toda a diferença!
Bom ao voltar para casa passei muito mal por causa das medicações e no outro dia fui para o Hospital novamente. Mas enfim graças a Deus já faz dias que essa crise aguda de dor não volta. E que continue assim pois é difícil, eu já estou doente e ser atendida por alguém desequilibrado, ninguém merece!
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